Paralamas Do Sucesso

21/06/2010 13:09

    

  • O pequeno cartaz divulgando o primeiro show oficial da banda anunciava: "Western Club vergonhosamente apresenta Os Paralamas do Sucesso. Rock".
     
  • Vital, personagem da música "Vital e Sua Moto", foi o primeiro baterista da banda. Herbert e Bi já se conheciam de Brasília. Quando se reencontraram no Rio de Janeiro, conheceram Vital e acharam que ele daria um bom baterista porque batucava muito bem na sala de aula do cursinho pré-vestibular. Sem dinheiro, arranjaram um bongô e um fundo de gaiola de passarinho para servir de prato e compor a bateria. O refrão "Vital passou a se sentir total" não existia na música original, mas o diretor artístico da gravadora pediu um coisa para ser repetida.
     
  • Pedro, irmão do baixista Bi Ribeiro, é o "modelo" da foto que ilustra a capa do disco "Selvagem". Ela foi tirada durante um dos acampamentos que a turma do rock brasiliense dos anos 80 (Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude, entre outros) fazia nas férias.
     
  • A música "Vovó Ondina é Gente Fina", do álbum "O Passo do Lui", foi uma homenagem à avó de Bi, baixista da banda, porque os Paralamas ensaiavam na casa dela. Um dia a polícia foi chamada por causa do barulho, mas a avó não se incomodou. Ao contrário, gostava da bagunça. Ela ia a shows sem avisar: chegou a aparecer de surpresa no Circo Voador, no Morro da Urca e ia sozinha a danceterias só para ver os rapazes tocarem.
     
  • O baterista João Barone, antes de se dedicar à banda, dava aulas de inglês.
     
  • O pai do baixista Bi Ribeiro, Jorge Carlos Ribeiro, era diplomata do Itamaraty. Bi estudou Zootecnia por três anos e adora animais. Ele já criou um jacaré na banheira de casa, mas o réptil ficou grande e o baixista o doou ao zoológico.
     
  • Os três integrantes da banda têm uma identificação muito grande. Por conta disso e de estarem sempre juntos, alguns anos atrás uma namorada do Bi chegou a pensar que eles eram gays.
     
  • Em 1984, eles fizeram uma turnê com o músico Jimmy Cliff. Abriram shows em várias capitais e, como tinham poucas músicas no repertório, cantavam "Inútil", do Ultraje a Rigor, "Química" e "Ainda é cedo", do Legião, e também coisas do Lobão e do Lulu Santos.
     
  • No festival de Montreux, em julho de 1987, quando foi gravado do álbum "D", a banda tocou uma música de João Bosco, que não entrou no disco porque Herbert errou a letra inteira.
     
  • O clipe "Caleidoscópio", feito pela MTV, fez muito sucesso no exterior, principalmente na França e na Austrália.
     
  • No final de 1989, o "Jornal do Brasil" promoveu uma eleição para saber quais os melhores discos nacionais e internacionais dos anos 80. "O Passo do Lui", segundo da banda, ficou em terceiro lugar.
     
  • No Carnaval de 1990, os Paralamas deram uma canja no Trio Elétrico Crocodilo.
     
  • O álbum "Severino" não fez muito sucesso entre os brasileiros, mas foi disco de ouro na Uruguai e no Chile e de platina na Argentina.
     
  • Em algumas apresentações, os Paralamas chegaram a voltar seis vezes ao palco.
     
  • Filho de um ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial, João Barone é um verdadeiro estudioso do assunto. O músico possui uma coluna na revista Grandes Guerras, rodou o documentário "Um Brasileiro no Dia D" e lançou o livro "A Minha Segunda Guerra". 

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